A televisão aberta ainda tem um grande poder de comunicação neste país de dimensão continental, mas o que temos visto é que lhe falta qualidade e sobra apelação.
Certos apresentadores recebem salários milionários para fazerem papéis ridículos que demonstram falta de inteligência e criatividade. Usam das velhas fórmulas infames para conseguir e manter audiência. Exploram as mazelas das pessoas, a miséria, uma doença rara, um escândalo.
Pérolas aos porcos. Este veículo com forte potencial para levar conteúdo às pessoas está nas mãos erradas; leva muita bobagem aos lares brasileiros. Os responsáveis por isso deviam se envergonhar.
Nem tudo está perdido, resta um pouco de qualidade na TV, mas apenas em uma pequena parcela da sua programação. Os jornalísticos, documentários, apresentadores sensatos, musicais e dramaturgia - com exceções. O que impressiona é saber que essas grandiosas empresas com muitos recursos financeiros e humanos produzem tanto lixo.
Esse espaço devia ser democrático, dar espaço aos talentos, aos grandes profissionais, a quem realmente merece atenção. No entanto é um espaço reservado a alguns gatos pingados de costas quentes: a mulher do presidente, o filho do diretor. E assim a TV a cabo e a internet vão se expandindo, graças a incapacidade da TV aberta, até engoli-la de vez.
Esse espaço devia ser democrático, dar espaço aos talentos, aos grandes profissionais, a quem realmente merece atenção. No entanto é um espaço reservado a alguns gatos pingados de costas quentes: a mulher do presidente, o filho do diretor. E assim a TV a cabo e a internet vão se expandindo, graças a incapacidade da TV aberta, até engoli-la de vez.